Estações de Tratamento de Águas Residuais
As águas residuais definem-se como sendo as resultantes de atividades domésticas, industriais ou agropecuárias e que apresentam características físicas, químicas e bacteriológicas que se traduzem em elevados níveis de poluição, requerendo por isso um tratamento adequado.
As águas residuais transportam uma quantidade apreciável de matérias poluentes que se não forem retiradas podem degradar a qualidade das águas dos rios, pondo em causa não só toda a fauna e flora características destes meios, mas também, todas as utilizações que são dadas a estes meios, como sejam, a piscicultura e a utilização balnear, para além de poder originar graves problemas de saúde pública.
Uma Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) é certamente o destino mais adequado à promoção da saúde pública e à preservação dos recursos hídricos, de modo a evitar a sua contaminação.
O tratamento a efetuar a uma dada água residual tem como objetivo remover as substâncias que essa água residual contém, para que o seu lançamento no meio recetor, quer seja o solo, quer seja uma massa de água, não altere significativamente as qualidades desse meio.
A maioria das águas residuais tem como destino final os meios hídricos, sendo, por isso, necessário efetuar o seu tratamento, através de diferentes tipos de processos, desde os físicos, passando pelos químicos, físico-químicos, até aos biológicos, de modo a garantir que a descarga feita não provoque desequilíbrios ao nível do ecossistema em questão.
É por esta razão que se torna necessário proceder ao tratamento de águas residuais, estando a exigência da qualidade final destas águas especificada na legislação em vigor (Decreto-Lei nº 236/98 e 1 de agosto e o Decreto-Lei n.º 152/97, de 19 de junho, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Leis n.os 348/98, de 9 de novembro, 149/2004, de 22 de junho e 198/2008, de 8 de outubro).
Atualmente, no Concelho de Tábua existem 14 ETAR.