De acordo com a definição presente na Convenção para a Diversidade Biológica, biodiversidade é a variabilidade de organismos vivos, o que inclui a diversidade dentro de uma espécie, entre espécies e dos ecossistemas.
A palavra teve origem na contração da expressão “diversidade biológica” e foi usado pela primeira vez em 1986, durante o National Forum on Biological Diversity realizado em Washington D.C. (EUA). O conceito popularizou-se e atualmente é universalmente utilizado por cientistas e pelo público em geral.
O papel que a biodiversidade desempenha no meio natural é imensurável. Desde a reciclagem do carbono, à assimilação de resíduos, fertilização dos solos, polinização e dispersão de sementes, regulação do clima, produção de alimentos e outros recursos, são vários os “serviços prestados” aos ecossistemas e ao Homem. Para além destes, a sua importância reside também no futuro desconhecido e no papel que a informação genética das espécies conhecidas e desconhecidas poderão vir a desempenhar.
A Convenção para a Diversidade Biológica é uma iniciativa das Nações Unidas que foi subscrita por 191 países, entre os quais Portugal. Tem como principais objetivos a conservação da biodiversidade, o uso sustentável dos seus componentes e a partilha justa dos benefícios que advêm da utilização dos seus recursos genéticos.
A grande preocupação que existe hoje é a de que o ser humano esteja a provocar o desaparecimento de muitas espécies num curto espaço de tempo, o que poderá conduzir à redução drástica dessa biodiversidade. Esse desaparecimento deve-se à prática intensiva da agricultura, à construção de barragens, à crescente urbanização, à destruição das florestas, à poluição e a outros fatores humanos.